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O meu novo espaço para confissões...

21
Dez13

Este ano que passou foi um tanto ao quanto complicado e por isso o blog tem tado ao abandono (shame on me {#emotions_dlg.sidemouth}

 

Mas apartir de agora vou tar mais por casa e poderei postar com frequencia :) 

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publicado às 23:24

01
Jul13

Estou viva.

por Xana

E sim ainda estou viva, ainda me lembro que o blog existo... 

Tive uns problemas pessoais :/ entre mortes, novo trabalho... enfim muitas coisas. {#emotions_dlg.sidemouth}

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publicado às 21:37

15
Mar12

Shiuuuu

por Xana

 

 

Sou a única pessoa que sabe o que vai na minha cabeça, ninguém lá consegue chegar porque eu não deixo, mas as vezes só em apetece gritar ao mundo para que toda a gente saiba e me estenda uma mão, mas essa altura não chega e nunca vai chegar.
E mais fácil ficar com os sentimentos para mim e erguer uma muralha para manter os outros fora, do que andar por ai a contar o que esta acontecer comigo, quando muitas vez eu própria não sei...
A luz da lua ajuda sempre, aquelas luzinhas brilhantes que parecem olhar por e para nos guardam, quem sabe, algum segredo que me liberta e me relaxa dando-me uma nova claridade de espírito para enfrentar um novo dia e um novo problema. E no outro dia mesmo dizendo que "basta por um sorriso nos lábios que nada me vai afectar" sei que é uma mentira que não consigo evitar de dizer a mim mesma numa voz sussurrada no silencio da noite.

 

 

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11
Mar12

“ Uma Historia Antiga”

 

 

Conta a lenda que havia um cavaleiro perdido de amores por uma donzela da Corte das Valquírias regida pelo conde Don Guilherme de Zangos que era de descendência escandinava e portuguesa {portuguesa pelo lado do pai e escandinava pelo o da mãe}. A donzela chamava-se Violeta de Zangos Villar, ela era prima do conde Don Guilherme, o cavaleiro chamava-se Rodrigo Gamar era esbelto, alto, moreno e com uns olhos verdes da cor das vinhas que Don Guilherme possuía. Violeta era alta, alva, loira, de olhos azuis, como o céu num dia de sol, com um brilho nos olhos que parecia o reflexo do sol num lago de água cristalina. Ela era muito tímida e muito bela.

 

Foram estes encantos que fascinaram o cavaleiro por tal beldade desde a primeira vez que a viu a nadar no rio que passava perto do castelo, junto a colina! Num dos dias Violeta sentiu que um par de olhos a observava escondidos por detrás da colina! Rapidamente se levantou e cobriu-se com o seu vestido de veludo vermelho! O cavaleiro desmontando do seu cavalo branco, de jeito muito embaraçado, com um rubor rosa nas suas faces depressa se desculpou, dizendo que não a observava com más intenções, simplesmente não resistiu a tais encantos!  

 

Mas porém o amor deles era impossível, pois eles já eram prometidos. Violeta de Zangos Villar era prometida, ao conde mais poderoso do Reino vizinho, Vicente de Campos Marques. Este casamento fechava o negócio entre os dois reinos em termos de transporte de vinho e outras matérias ricas para a região. Por essa mesma razão, Violeta via-se obrigada a cumprir o trato, mais do que normalmente sentiria qualquer outra donzela, pois o Reino do seu tio corria grande perigo de ficar sem maneira de sustentar os seus aldeões e a própria corte.

 

Sem ninguém desconfiar a donzela Violeta e o cavaleiro Rodrigo, encontravam-se às escondidas por detrás do castelo, num lugar que ninguém sabia existir, uma passagem secreta para uma das torres do castelo, situada junto a colina onde tinha visto pela primeira vez Rodrigo. Durante estes encontros planeavam fugas e uma vida em conjunto fora daquele Reino e longe do seu tio e do seu noivo!

 

O comportamento de Violeta tinha-se alterado, de uma rapariga tímida e fechada para uma rapariga extrovertida. O seu tio estranhou esse comportamento, mas não disse nada, não tinha maneira de saber o que se passava e então na esperança de perceber algo pediu ao melhor espião do reino para, em segredo, seguir a sua sobrinha.

 

Na noite seguinte a donzela Violeta e o cavaleiro Rodrigo marcaram o seu encontro através de mensagens mandadas por Aldora, que tão carinhosamente era tratada por Dorinha, uma das aias de Violeta! A única cúmplice que poderia ter!

 

Desconhecendo que seria seguida Violeta dirigiu-se para a passagem secreta junto à torre do castelo! Aí esperou pelo seu amado, que depressa apareceu!

Aqueles olhos luminosos a olhar directamente nos dela, fizeram as suas faces corarem! Ficaram a olhar-se nos olhos por um momento infinito, sem desviarem o olhar nem sequer para pestanejar.

 

Acontecia sempre o mesmo todas as vezes que estavam juntos, o tempo passava a correr e o adeus era cada vez mais difícil. Mas não podiam cometer o erro de ficarem juntos durante a noite, pois o seu tio tinha por hábito verificar, todas as noites por volta da uma da manhã, se Violeta estava no seu quarto dormindo!

 

Todas as noites que se encontravam eram mágicas, como se nada de mal pudesse, alguma vez, acontecer. Aquele momento mágico era sempre roubado com Dorinha lembrando-lhe das horas.

 

Nessa noite o noivo de Violeta, Vicente de Campos Marques, planeara aparecer no castelo e dar-lhe o anel de família na presença do seu Tio, marcando assim a data do casamento!

 

Vicente vinha no seu cavalo de puro-sangue preto com franjas que lhe caíam sobre os olhos, passando sobre o rio avistou um vulto conhecido de uma bela jovem, acompanhada e de mãos dadas a outro vulto anónimo de um jovem para ele desconhecido.

 

Violeta sobressaltou-se com o relinchar do cavalo negro, atrás de si, Rodrigo envolveu-a num abraço seguro e protector!

 

Vicente conseguiu distinguir na escuridão o rosto ansioso, mas ainda assim resplandecente como sempre, da sua noiva!

 

Violeta tremia compulsivamente nos braços de Rodrigo, com medo do que se poderia aproximar, ela conhecia o temperamento explosivo e violento do seu noivo. Violeta não temia, pela sua vida, mas sim pela vida a quem tinha entregue o seu coração.

 

Rodrigo ordenou que Dorinha segurasse Violeta, no mesmo instante ele posicionou-se em frente da linha de visão dela, para que Violeta não visse o que se iria passar a seguir!

Vicente desmontou do seu cavalo, em passo lento e destemido, dirigiu-se para Rodrigo com o indicador apontado na direcção da sua cara e disse com a voz mais assustadora que Violeta tinha alguma vez ouvido sair de dentro de Vicente.

 

- Tu. Eu. Aqui. Amanhã. Ao pôr-do-sol.

 

Em seguida, Vicente vira costas, volta ao seu cavalo, montando-o e desaparece na noite escura.

 

Quando Vicente partiu, Violeta lutou, com toda a força existente dentro dela, contra os braços de Dorinha, libertando-se e correndo em direcção a Rodrigo!

Ali Violeta tomou uma decisão, ela ficaria na torre com Rodrigo, mandando Dorinha no seu lugar!

 

Ao dirigirem-se para a torre Violeta sabia que seria esta noite que se ia entregar por completo ao homem que lhe tinha conquistado o coração. Seria naquela torre secreta que os dois iam jurar amor um pelo outro. Nas escadas da torre só se ouviam dois corações a bater descompassados com a ansiedade do que estava para vir tanto hoje como amanhã. Esta podia ser a última noite de Violeta com Rodrigo!

 

Naquele quarto tão conhecido por eles, mas ao mesmo tempo tão novo naquela noite. Os dois entreolhavam-se sentados em cima das peles em tom dourado, quase tão suaves como a pele de Violeta!

 

Rodrigo havia estendido a mão para tocar no pescoço despido de roupas de Violeta, acariciando a omoplata, levando as suas faces ficarem imediatamente rosas!

 

Violeta deixou-se envolver no beijo que Rodrigo lhe dava, enquanto acariciava-lhe com uma mão as costas e com outra segurava-lhe a cara. Os dois deixaram que os seus corpos se fundissem, deixando assim que os laços emocionais, sentidos um pelo outro, os libertassem de qualquer embaraço, anteriormente sentido.

 

As mãos de Violeta tremiam enquanto tentavam rasgar a camisa de Rodrigo. Enquanto isso, ele, desapertava o corpete de veludo vermelho vivo, parecendo sangue.

 

Violeta, conseguiu, por fim, tirar a camisa de Rodrigo, deixando-lhe o peito nu diante dos seus olhos, ficando maravilhada com aquela visão. Mal deu conta que Rodrigo já lhe tinha retirado o vestido deixando assim toda a sua pele branca destapada. Ao se aperceber desse facto as faces de Violeta rosaram para uma cor aproximada ao do vestido que até há bem pouco tempo tinha a cobrir a sua pele.

 

Nesse instante houve algo na mente de Violeta que fez com que as suas mãos deixassem de tremer, conseguindo assim desapertar as calças de Rodrigo sem hesitar. A partir desse momento, Violeta ficou sem palavras no seu raciocínio, a última coisa que ela se lembra é das mãos de Rodrigo espalhadas por todo o seu corpo, entregando-se, por fim, a ele.

 

Quando foram acordados, na manhã seguinte, pelos raios de sol madrugador, que entrava pelas cortinas cor de bronze, recentemente instaladas por Dorinha, Violeta encontrava-se com a cabeça a repousar no peito nu de Rodrigo que tinha os seus braços à volta da sua cintura. Violeta foi acordada, do seu sono hipnótico, com um suave beijo no topo da sua cabeça, procurando de imediato as mãos do seu amado, para ter a certeza que a noite passada não tinha sido mais um dos seus sonhos tão imprudentes, para em seguida as entrelaçarem.

 

Seria uma sorte o seu Tio não ter dado pela troca da noite anterior, por isso tinha de se apressar a voltar aos seus aposentos, onde Dorinha tinha de certeza passado a noite em claro.

 

Violeta estava muito preocupada com o duelo, não conseguia tirar a ideia da cabeça que poderia perder o seu amado dentro de menos 24 horas. Não sabia como funcionava, nem as regras para tal encontro, tinha imensa vontade de perguntar tudo o que lhe viesse à mente, mas nenhuma das perguntas seria suficientemente esclarecedora, por esse motivo não fez nenhuma.

 

Rodrigo, pela sua expressão, deve ter adivinhado o que se passava na mente de Violeta, pois rodeou-lhe a cintura com os seus braços e segredou-lhe ao ouvido:

 

- Tudo vai correr bem, meu Anjo! Hoje vou falar com um amigo meu e tu vais ficar com a Dorinha, durante o duelo, não te quero presente quando acontecer!

 

Violeta ia discutir aquela solução, mas Rodrigo antecedeu-se, pôs-lhe um dos seus morenos dedos sobre os sues lábios e simplesmente murmurou-lhe:

 

- Meu Anjo! Não quero que vejas o que vai acontecer e não quero que fiques nervosa e preocupada por mim! Eu vou sempre voltar para ti, sempre!

 

Dizendo isto ele deu-lhe um beijo suave e leve, mas repleto de sentimento nos lábios e foi-se embora.

 

Violeta regressou ao seu quarto onde Dorinha se encontrava, como tinha previsto, impaciente esperando-a, com uma grandes olheiras comprovando que não tinha dormido nessa noite!

 

Aquele dia passou com uma lentidão exagerada, com os nervos de Violeta aumentando através dele. As únicas coisas que lhe vinham à mente era a noite passada juntamente com a sensação que poderia ter sido aquela a última vez que havia visto o seu amado e os seus olhos de um tom de verde nunca antes visto, mas mesmo assim no fundo havia uma réstia de esperança que naquela trágica noite poderia ser o seu rival a cair.

 

Dorinha nunca deixou Violeta sozinha naquele interminável dia! A ansiedade das duas aumentava conforme a hora do tal confronto se aproximava.

 

Violeta recebeu um bilhete de Rodrigo dizendo para se encontrar com ele na torre pelas 18 horas, para se despedir antes do confronto. Chegando a essa hora Violeta já encontrava na torre, com Dorinha a seu lado, que hoje não se tinha movido de ao pé dela.

Rodrigo aproximasse no seu cavalo branco, juntamente com um jovem num cavalo castanho. Aquele seria o seu Padrinho.

 

O jovem de nome Tommy tinha cabelo loiro, olhos castanhos, era alto e tinha uma beleza somente comparada à de Rodrigo. Violeta ficou surpreendida por Rodrigo não ter vindo sozinho, pois ela pensara que ele tinha-lhe pedido para vir até a torre para se despedirem.

 

Rodrigo aproximou-se ainda montado no seu cavalo branco, desmontando precisamente à sua frente, dando-lhe um beijo apaixonado nos lábios suaves e rosas. Violeta corou bruscamente, em frente de todos os presentes, originando risinhos baixos que foram abafados por mãos, fazendo Violeta esconder a face nos ombros de Rodrigo.

 

Rodrigo explicou a Violeta as regras do duelo, impondo, mais uma vez, que não permitiria a sua presença no local na hora de tal encontro; mandando Dorinha mantê-la no castelo.

 

O seu amado, despediu-se dela, anunciando que estava na hora de Violeta recolher ao castelo, recordando-lhe duas coisas. A primeira era que a amava e que iria voltar para ela e a segunda seria que ela não poderia dizer nada a seu Tio.

 

Violeta recusava-se a largar a cintura de Rodrigo, mas este também não a afastava, Dorinha agarrou-a pelos ombros, tirando de seguida um lenço das suas saias, enxugando as lágrimas que Violeta derramara sem saber!

 

Enquanto Violeta se dirigia para o castelo, Vicente apareceu montado no seu cavalo preto, acompanhado pelo seu padrinho, Velken, num cavalo cinza. 

Violeta entrou no castelo lavada em lágrimas correndo para o seu quarto, seguida de perto por Dorinha!    

 

Tinha chegado o pôr-do-sol e as lágrimas de Violeta ainda não haviam cessado! Dorinha andava de um lado para no grande quarto de Violeta, tão nervosa quanto ela.

O não saber de notícias era angustiante, não saber como estava o seu amado.

De repente entra no quarto um dos criados pessoais do seu tio chamando a sua presença. Ao chegar ao salão vê o seu noivo, Vicente, fazendo uma vénia perante o seu tio. Violeta arrastou o olhar pelo salão, mas não viu Rodrigo e caiu num pranto de novo, pensando que o seu amado tinha perdido a vida em tão estúpido duelo.

 

Aí o seu tio informa-a que Vicente somente está vivo graças à misericórdia de Rodrigo. O seu tio diz-lhe também que embora aprecie muito o gesto altruísta de Rodrigo, não lhe perdoa o facto de ele se andar a encontrar com a sobrinha às escondidas. E assim sendo Violeta e Vicente casariam no primeiro dia da próxima semana!

 

No momento que Violeta chega ao seu quarto, pede a Dorinha que avise Rodrigo sobre o casamento, também que passe todo o tempo possível na torre na esperança que ele aparecesse por lá!    

Aquela semana foi a pior da sua jovem vida, Rodrigo ainda não havia aparecido, ia casar-se com a pessoa que mais detestava.

 

Nessa tarde Tommy aparece na torre, só que em vez de estar lá como todos os dias Dorinha, estava Violeta, pois ali se sentia mais perto de Rodrigo.

Violeta pede a Tommy para que informe Rodrigo dos planos para o casamento dela e de Vicente. Em seguida foi a vez de Tommy lhe transmitir as novidades, que trazia de Rodrigo. Ele estava proibido de entrar nos terrenos do castelo, pois havia guardas por todo o lado, mas os dois estavam a pensar num plano para salvar Violeta da obrigação de casar com Vicente.     

      

Violeta agradeceu-lhe e lembrou-lhe que apenas lhe restariam um dia mais, pois ela casaria amanhã.

Ela voltou ao castelo, contando as novidades a Dorinha. Nessa noite Violeta mal dormiu, indo de hora a hora à janela procurando por um milagre, pensando ora no seu amado, ora imaginando qual seria o plano de Tommy e Rodrigo, mas havia um pensamento que estava sempre presente; o que seria dela se o plano deles para a sua fuga falhasse.

 

Na manhã, a do casamento, Violeta, começara a maquilhar-se e a pentear-se, somente porque era obrigada a isso. Ao meio-dia vestiu o seu longo vestido de veludo branco pérola. A hora do casamento aproximava-se e a ansiedade de Violeta aumentava pois, Tommy e Rodrigo só teriam mais uma hora para concretizarem o seu plano.

 

Os sinos da torre da igreja começaram a tocar, anunciando que, estava na hora de Violeta descer e fazer a caminhada fatal até ao altar e jurar o seu amor perante uma entidade que, para ela, era sagrada.

 

Durante todo aquele caminho estava enfeitado com laços brancos de cetim e renda e flores de magnólia. Violeta caminhou na passadeira vermelha, com uma lentidão exagerada para qualquer das noivas, extasiadas para ver o seu noivo. No seu pensamento estava apenas a face de Rodrigo, os seus olhos e a ultima noite deles juntos.

 

No seu longo caminho, Violeta, arrastava os seus olhos por toda a igreja procurando o seu único amado, mas sem sucesso.

 

Nesse momento aceitou o seu destino com Vicente, nunca seria totalmente feliz, restava-lhe apenas fazer um esforço para mantê-lo feliz.

 

Violeta acabou a sua caminhada, ficando de frente para o padre, que a iria unir em santo matrimónio com uma pessoa que nunca a poderia fazer feliz, sem sequer desviar o olhar para o seu noivo. Dorinha estava ao seu lado com um olhar compreensivo e torturado igualando o dela. Enquanto o padre começava a cerimónia os olhos de Violeta iam entristecendo a cada minuto.

 

De repente as pesadas portas abriram-se deixando entrar a luz do crepúsculo, iluminando a sala e os presentes. Os olhos lacrimejantes de Violeta dirigiram-se para a porta, enchendo-se de esperança, e tinha razões para tal.

A silhueta de Rodrigo revelou-se, envergando um traje invulgar naquele corpo, fazendo Violeta duvidar dos seus olhos. Rodrigo começou a caminhar em direcção a sua amada, na sua face surgiu um sorriso, que esteve, ausente durante a passada semana.

 

Rodrigo trazia um sorriso convencido, convencido e decidido, espelhando a confiança que os seus olhos apresentavam. Parou no meio do caminho em direcção da sua amada. Parando mesmo em frente do tio de Violeta, olhando-a nos olhos para a acalmar, virando-se para ele declarando o seu amor por ela, afirmando que a passada semana tinha sido a pior da sua vida, explicando como tinha sido torturado pela ausência de Violeta na sua vida, do seu sorriso, dos seus olhos azuis cor de céu e dos seus lábios de cor da mais delicada rosa.

 

A expressão do tio de Violeta, antes irada, agora havia-se suavizado e os seus olhos alternavam entre os rostos de Violeta, Vicente e Rodrigo. Por de trás do olhar de Rodrigo, havia uma pergunta escondida, que iria ser revelada a qualquer momento, mudando a vida de alguns dos presentes assim como a vida futura do reino, com a resposta. Rodrigo olhando, mais uma vez, para o rosto de Violeta, perguntou ao seu tio, Don Guilherme, se alguma vez tinha tentado passar tempo longe de quem mais amava na vida, quando o tio de Violeta não respondeu, Rodrigo perguntou-lhe se o deixava casar com ela em vez de Vicente. O rosto do Tio de Violeta ficou vermelho de raiva, também desviando o olhar para a sua sobrinha. A expressão do seu tio foi-se suavizando, ao olhar para ela, aceitando o pedido de Rodrigo para grande infelicidade de Vicente.

  

O tio de Violeta aceitou por fim que a sua sobrinha só tinha sido feliz junto a um homem, e não tinha sido aquele com que era obrigada a casar. A cerimónia continuou e Violeta saiu da igreja a mulher mais feliz de todo o reino, montada no cavalo branco de Rodrigo em direcção à torre, por eles, tão conhecida e amada.

 

Enquanto na igreja se armou uma grande discussão entre Vicente e Don Guilherme, com Vicente dizendo que a aliança com o conde estava desfeita e que iria dizer ao seu pai para não negociar mais rotas de vinho com ele.

Don Guilherme respondeu-lhe, simplesmente, dizendo que a felicidade da sua jovem sobrinha, Violeta, estava e estaria sempre em primeiro lugar!

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publicado às 23:54

09
Fev12

Noite

por Xana

Laura estava sentada a janela, os raios de sol, que já ia alto , banhavam a sua pele clara. Encontrava-se sentada naquele lugar desde do nascer do sol pois tinha sido mais uma noite em claro, repleta de voltas na cama e lençóis a serem puxados para cima ou empurrados para os pés da cama. Na sua cara, essas mesmas noites, começavam-se a notar, estava mais magra, as suas olheiras estava cada vez mais fundas e notáveis e já quase não aguentava o ambiente no seu local de trabalho.
Hoje tinha-se recusado a pôr os pés no trabalho, iria ficar em casa mergulhada no silencio. Somente com o seu gato preto e branco, que a estas horas já rebolava no seu colo exigindo-lhe um grande pequeno-almoço. Contrariada, lá se levantou, em direcção a cozinha, para dar a Apu a sua comida.
Quando voltava para o quarto sentiu uma tontura a tomar conta do seu corpo fazendo-a desfalecer no chão do corredor, a poucos passos do seu  quarto.

 

  

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publicado às 23:01


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